Quero o verde definitivo da palavra nova e o pulsar poderoso da simplicidade, aquela que rompe e que cria, destruindo toda a hipocrisia !
Não quero a obscenidade do gesto tranqüilo, da coisa exata , da nudez composta e do olhar esquivo!
Quero a abertura das pernas e mentes, seus cheiros e suores e toda a fantasia!
Não me interessa a verdade simplista.
Quero a unificação dos mundos do pequeno príncipe e que cada um regue a sua rosa e a cultive por ser responsável por ela!
Ah! Queria poder gritar setecentas mil vezes, como são lindos todos os negros d’Africa e todos os Helenos e todos os Homos pequinensis e todos os índios e todos os Lawrences das Arábias !
Não! Não quero que me entreguem o Holocausto silencioso das doenças que matam os nossos filhos!
Eu quero viver do querer vagabundo, daqueles que velam pela alegria do mundo e que cantam e que escrevem e que falam todas as palavras!
E que ninguém me venha acusar de andar poraí a ouvir estrelas, a imitar pássaros e a contar todas as fábulas.
Eu direi, no entanto: É tudo verdade.
Não me contem histórias!