A PALAVRA
Quero uma palavra maldita, sentida, vivida, talvez esquecida,
no meio do mato.
Quero um amuleto medonho, de pedra e de sonho, que durma comigo no escuro do quarto.
Quero uma pequena poesia, que tenha alegria,
que faça comigo, um grande barato.
Uma emoção verdadeira, talvez passageira,
que seja inteira, na vida e no fato.
Uma canção de amor, que mesmo mentindo,
me mostre, sorrindo,
um novo retrato.
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