A PALAVRA


    Quero uma palavra maldita, sentida, vivida, talvez esquecida,
    no meio do mato.
    Quero um amuleto medonho, de pedra e de sonho, que durma comigo no escuro do quarto.
    Quero uma pequena poesia, que tenha alegria,
    que faça comigo, um grande barato.
    Uma emoção verdadeira, talvez passageira,
    que seja inteira, na vida e no fato.
    Uma canção de amor, que mesmo mentindo,
    me mostre, sorrindo,
    um novo retrato.






Vito Cesar

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